Mudanças climáticas triplicam número de afetados no Brasil e reforçam papel do seguro – CQCS
Finalizando a imersão de conteúdos, o Grupo Bradesco Seguros realizou, no último sábado (27), um painel na jornada da transformação. Com o tema “Do risco climático às oportunidades de proteção: o corretor como agente de transformação”, a jornalista Thais Herédia analisou o cenário e os impactos provocados pelas mudanças climáticas e recebeu Guilherme Perondi, CEO da Swiss Re, e Leonardo Freitas, diretor comercial da Bradesco Auto/Ramos Elementares, que compartilharam perspectivas sobre os desafios e oportunidades do setor diante desse novo contexto.
Responsável por definir estratégias e tomar decisões de alto nível na condução do negócio, Guilherme Perondi assegurou, com dados e gráficos, que o aumento do custo do risco climático é uma realidade global. “O Instituto Swiss Re catalogou 226 eventos climáticos que resultaram em US$ 328 bilhões em perdas econômicas, valor equivalente ao PIB dos 40 países mais ricos do mundo”, observou.
Como resposta a esse cenário, Perondi explicou que já existem mais de mil programas climáticos implementados em diversos países, refletindo uma demanda crescente por proteção. Embora os governos estejam buscando soluções em duas frentes — proteção de ativos físicos e suporte direto às populações afetadas — o executivo da Swiss Re ressaltou algumas lições, como a necessidade de parcerias público-privadas, criação de mecanismos de resiliência, melhoria das estruturas e padrões consultivos, além de iniciativas de restauração.
Quanto aos corretores, Perondi destacou que o profissional é o elo entre segurados e seguradoras, mas precisa ampliar sua atuação para ajudar clientes a compreenderem que a proteção deve ser uma solução que combine eficiência e resiliência.
Em concordância com o discurso de Perondi, Leonardo Freitas frisou que, principalmente após a pandemia, houve um ressignificado dos lares, que passaram a ser também espaços de lazer e trabalho. “Então, o seguro residencial tem muito a avançar no Brasil”, afirmou.
Segundo o diretor comercial, nos últimos dez anos o número de pessoas afetadas por eventos climáticos no país triplicou: passou de cinco milhões para 17 milhões, trazendo uma provocação iminente sobre como é possível se preparar. Para ilustrar, Freitas detalhou os prejuízos diante da tragédia ocorrida no Rio Grande do Sul, em 2024.
“Tivemos um prejuízo de 60 bilhões, e a cobertura securitária estava em torno de 10%”, destacou o executivo do Grupo Bradesco Seguros. “Pensando no cenário que vivemos, o mercado de seguros contribuiu apenas com 10%. Se o governo não atua, há um empobrecimento da sociedade: empresas e cadeias produtivas deixam de existir e pessoas ficam mais pobres. O papel social do seguro é indiscutível”, finalizou.
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